PROJETO JUVENTUDE CIDADÃ: Oficina Promoção à saúde
Oficina com Iraildes: Promoção à saúde
Sejam bem vind@s Companheir@s de luta, É com imensa alegria que criamos o nosso blog para interagir com os associados, amigos e entidades parceiras. Todos estão convidados a compartilhar e fortalecer a luta por justiça social.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
PROJETO JUVENTUDE CIDADÃ: Oficina Promoção à saúde
PROJETO JUVENTUDE CIDADÃ: Oficina com Iraildes: Promoção à saúde
Oficina: Pr...: Oficina com Iraildes: Promoção à saúde Oficina: Promoção à saúde
Oficina: Pr...: Oficina com Iraildes: Promoção à saúde Oficina: Promoção à saúde
PROJETO JUVENTUDE CIDADÃ: Conheça mais o projeto e participe
PROJETO JUVENTUDE CIDADÃ: Conheça mais o projeto e participe: O projeto é uma realização da AMCBVA - Associação de Moradores da Comunidade do Barreiro de Periperi e Adjacência com o apoio da CESE e Terra dos Homens.
Contamos com a solidariedade do SINTEPAV e a parceria do Grupo de Jovens Liberdade Já!
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
PROJETO JUVENTUDE CIDADÃ: Conheça mais o projeto e participe
| Oficina das Novas Tecnologias - Prof. Elcio |
| Oficina |
| Oficina técnica de filmagem e os cursistas |
Objetivos do Projeto Juventude Cidadã:
Promovendo Formações e Criando Novos Valores Comunitários
·Proporcionar a capacitação de 80 jovens de ambos os sexos através de oficinas, encontros e trabalhos de pesquisas utilizando alguns instrumentos tecnológicos das comunicações;
· Promover reflexões sobre o papel e ações dos meios de comunicação, mobilização e articulação como forma de construção da democracia e pressionar por direitos e políticas públicas adequadas;
· Fortalecer a auto-estima da juventude, proporcionando a inclusão social a partir de um processo participativo de formação de lideranças nos bairros e comunidades numa perspectiva de prevenção/redução da violência.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA
AMCBVA - Associação de Moradores da Comunidade do Barreiro, Vale do Paraguary e adjacência
Tudo começou em um lugar muito, muito distante.
No bairro de Periperi/Salvador/Bahia/Brasil,
em uma comunidade chamada Barreiro.
Barreiro? Por que esse nome, Barreiro?
Barreiro é uma palavra derivada do “barro”, e nessa comunidade possui terrenos argilosos, grande quantidade de barro. Antigamente esse bairro era utilizado para construção de casas de taipa, fabricação de telhas, blocos, remédio etc.
Segundo os senhores: Manoel e Lourival, moradores antigo dessa área, ouvia dos mais velhos que: “na área do Barreiro existia um engenho, onde se fabricava telhas de barro que eram transportadas através dos vagões de trem para serem vendidos em outras cidades da Bahia e em outros estados, todo o trabalho era desenvolvido com o barro, neste período, ainda existia o sistema escravocrata, muitos negros morriam nos engenho devido ao trabalho forçado e desumano que ali existia”. Com o sistema de propriedade arrendatário continuou-se até pouco tempo em três grandes olarias a fabricação de telhas e de blocos de barro. Nessa época, existiam no local, poucas casas e a comunidade do Barreiro era beneficiada pelo:
v Rio Paraguary, que tinha seu percurso normal, águas cristalinas, com várias espécies de peixes que serviam de alimentos para parte da população que ali residiam. Além de outras espécies de animais: como cobras, sapos, calangos, tartarugas e etc.,
O Rio Paraguary está situado no bairro de Periperi, passando por algumas áreas do Barreiro.
O Rio Paraguary, tem várias nascentes: nos Pedrões - Fonte do Capim - Pedro Lopes na Estrada Velha de Periperi; se encontrando com outras nascentes no Congo de baixo - Campo da Mina próximo da Nova Constituinte; Jauá em Coutos e remanescente da Lagoa Santa - na Fazenda Coutos pegando um braço da Bacia do Cobre. Essas águas atravessam parte do bairro de Periperi e outros bairros adjacentes e deságua na praia de Periperi. Próximo a essas localidades forma-se uma imensa área de charco principalmente nas mediações da área do Barreiro (Conjunto Arlete Magalhães e Novos Unidos), fundo da Urbis, Congo e Nova Constituinte, que aos poucos estão sendo aterradas para dar lugar as casa das ocupações.
Sendo o Rio Paraguary um dos cursos d’água permanente que corta o Subúrbio Ferroviário de Salvador, juntamente com rio do Cobre. Ambos estão degradados e transformados em grandes esgotos que correm a céu aberto.
O Rio do Cobre nasce em Fazenda Coutos e corre paralelo à Estrada Paripe-Base Naval até adentrar no Parque São Bartolomeu e ir desaguar na Enseada do Cabrito, na Península de Itapagipe.
v A história de luta dos moradores da Comunidade do Barreiro e adjacência
No Barreiro se concentra a imensa área de charco, é uma das comunidades mais antiga do subúrbio ferroviário. O Barreiro inicia-se a partir da Praça do Sol em direção ao final da Rua da Glória, pegando a Nova Constituinte e o Vale Paraguary. Segundo o morador Antonio Juritir o atual Setubal antigamente era conhecido como o Barreiro do Alto.
Com o passar dos anos aos poucos a área do Barreiro foi tomando outras características. Devido uma larga extensão de terras, aos poucos foi sendo ocupada por famílias da mesma localidade e de lugares diversos da cidade do Salvador e principalmente do Interior da Bahia, devido auto índice da inflação e da baixa renda salarial. Essas famílias foram construindo casa sem nenhum ordenamento, muitas no leito do rio, com ruas estreitas, formando o que se chamam de “invasão”, sem área de lazer , escola, casas comerciais, postes de iluminação, água, coleta de lixo, saúde pública etc.
1ª Ocupação na área do Barreiro
· Surgiu por volta de 1974, ganhou o nome de Conjunto Arlete Magalhães em homenagem a esposa do governador da época Antônio Carlos Magalhães, mais tarde, aproximadamente em 1979, teve a autorização da prefeitura de Mário Kertész.
2ª Ocupação:
· Surgiu por volta de 1980, a ocupação do Vale do Rio Paraguary. Muitas casas foram construídas em palafitas. E em 1984, iniciou-se a luta pela Drenagem do Rio Paraguaqy.
3ª Ocupação:
· Em 1988, surgiu a ocupação da Nova Constituinte no período da Emenda Constitucional por isso esse nome.
Em 1993, é que as obras da Drenagem do Rio Paraguary foi iniciada na prefeitura de Lídici da Mata. A partir de muita luta, reivindicações, que duraram mais de 10 anos e perseverança dos moradores da área do Paraguari, (área adjacente ao Barreiro), foi feito pela prefeitura uma parte da Drenagem do Rio, que melhorou bastante o trecho principal da Rua da Glória. Segundo o vice- coordenador da Administração Regional e outras autoridades, consta nos mapas da Prefeitura que toda a Rua da Glória está como asfaltada.
Isso não é verdade, quem chegar até lá irá comprovar que no final dessa rua nunca ouve nenhum asfalto. Ficou a outra parte ainda faltando a complementação que vai até a bacia do final da Rua da Glória. Há mais de 40 anos esse trecho está em total abandono, sem nenhum serviço público.
Atualmente os moradores vem enfrentando muitos problemas , principalmente em relação a questão de infra-estrutura sanitária, saneamento básico, rede de esgoto, e a falta de drenagem das águas que vem de vários lugares desembocam no final da rua da Glória (bacia).
Sem saneamento básico fica inviável garantir um meio de transporte que venha facilitar o dia-a-dia dos moradores, que tem que andar aproximadamente dois quilômetros até chegar a um ponto de ônibus mais próximo. São muitos estudante, pessoas inválidas que tem de serem carregadas por outros em carro de mão, às vezes em cadeiras.
v Movimentos sociais na luta pela Drenagem do Rio Paraguary
Nos anos ‘80 foi fundado a 1ª Associação de Moradores do Barreiro, Semente da Libertação, junto a mesma , nasce a Escola Comunitária Semente da Libertação , que sempre lutou pela melhoria do local. Muitas reuniões, mutirões, manifestações foram realizadas e novas tentativas de reorganização dos moradores no objetivo de lutar pela segunda etapa do Rio Paraguary.
No ano de 2002, foi realizada com a colaboração de um grupo de moradores uma filmagem documentando a realidade de enchentes causada pelo Rio e a partir dessa filmagem foi possível refletir a verdadeira situação de descaso por parte dos órgãos públicos para com a comunidade do Barreiro e a mesma foi entregue a vária secretaria da Prefeitura e do Estado. Em 2005, formou-se o MRP/2- Movimento do Rio Paraguary pela segunda Etapa da Drenagem. Com esse movimento foi possível reunir várias lideranças e Associações, foi feito abaixo –assinado, várias reuniões e manifestações, foi realizado abaixo assinado com mais de 9 mil assinatura e com a filmagem da Comunidade do Barreiro foi entregue ao Ministro das Cidades em Brasília com o apoio de Maria del Carmem e Lidice da Mata, na qual conseguimos a liberação da verba do PAC no valor de quarenta e cinco milhões de reais (vide Revista n. 1 Estado da Bahia 2008).
Em 11 de outubro de 2008, foi fundado a AMCBVA – Associação de Moradores da Comunidade do Barreiro, Vale do Paraguary e Adjacências, no intuito de dar continuidade a essa luta, desde que o movimento MRP/2, não foi tão unificado e coerente a ponto de assegurar a proposta da Segunda etapa da Drenagem do Rio Paraguray nas esferas dos órgãos público. Enquanto que a AMCBVA nunca deixou cair essa bandeira de luta e conseguir aglutinar os moradores nessa finalidade. E com tão pouco tempo de fundação teve muitas conquistas.
v As conquistas da AMCBVA
· Sempre esteve presente em todo o processo de luta a partir das suas lideranças fieis, politizados, transparentes, coerentes e comprometidos com a Comunidade do Barreiro;
· Realizou duas grandes manifestações: o 1º panelaço e o 2º panelaço com os acorrentados tendo êxito: o retorno das obras por parte da Prefeitura, mais respeito das várias estância do governo: Conder, Caixa Econômica e prefeitura,
· Negociação das indenizações das casas e participar do recrutamento de mão de obra na Drenagem;
· Execução da Drenagem por parte da Prefeitura e Conder;
· Apoio e articulação com o SINDIPAV em todos os momentos e necessidades da AMCBVA;
· Credibilidade e confiança por parte dos moradores;
· Aluguel de uma Sede própria com estatuto;
· Resposta do ofício direcionado ao Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, cobrando agilidade das obras advindas da verba do PAC;
· Atendimentos aos ofícios encaminhado pela Associação à Embasa, Bahia Azul e outros órgãos.
v E a luta da AMCBVA não termina por aqui:
Existe além dos sonhos de ver uma comunidade feliz, e que possa viver com dignidade, vários projetos poderão ser realizados para a juventude, abrir a sede para alfabetização, congregações religiosas, oficinas de formação política para lideranças, articulação com outras entidades do subúrbio, comemorações da Consciência negra, crianças e outras.
A luta não pode parar!!!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
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